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19 de março de 2024
Tempo de leitura: 7 min e 53 seg
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O impulso dos biocombustíveis
A partir de março de 2024, o teor de biodiesel na mistura ao óleo diesel passará de 12% para 14%, subindo para 15% a partir de março de 2025, segundo decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) tomada em dezembro, que antecipa o mandato. O cronograma anterior previa a mistura B14 para abril de 2025 e a B15 para 2026. A expectativa do Ministério de Minas e Energia (MME) é que, com a medida, seja evitada a emissão de 5 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, além da redução de cerca de R$ 7,2 bilhões com a importação de diesel fóssil. Também foi criado um grupo de trabalho para deliberar tecnicamente sobre a possibilidade de aumentar a mistura do álcool anidro na gasolina de 27,30% para 30%. Para além do impacto na descarbonização do transporte, as mudanças trazem um novo impulso para a produção de grãos que abastecem a indústria de biocombustíveis.
A previsão é que o aumento da demanda por soja chegue a 28%. A indústria de biodiesel deverá consumir 36,8 milhões de toneladas de soja em 2024, contra 28,8 milhões no ano passado. Com esse volume, a fabricação do biocombustível poderá alcançar o recorde de 8,9 milhões de metros cúbicos. “Mesmo com a provável quebra na colheita de soja, após problemas com seca e chuvas durante o plantio da safra 2023/24, não há temores de que falte produto para atender ao novo mandato”, informa reportagem da Globo Rural.
A expectativa também é alta pela retomada do etanol. Na matéria da AGFeed, o diretor comercial da Bunge, Ricardo Carvalho, conta os planos da Companhia para o etanol no longo prazo, já de olho no potencial do biocombustível para a aviação. As promessas alcançam também o cultivo de outras oleaginosas, como a macaúba.
Ainda nesta edição da Agri em movimento, logo a seguir, você confere outros destaques do setor.
Boa leitura!
 
Radar agrícola
O que o agro ganha com a nova política industrial
A Nova Indústria Brasil, apresentada pelo governo federal em janeiro de 2024, prevê investimento de R$ 20 bilhões para mecanização da agricultura familiar. A meta é alcançar 70% de mecanização desses estabelecimentos, atualmente em 18%. A notícia aqueceu os bastidores do segmento de máquinas agrícolas. Entenda esse movimento em nosso blog.
 
O campo é cada vez mais das mulheres
Pesquisa da AgTech Garage mostra o aumento da presença feminina no agronegócio. O tema também é destaque da Globo Rural de fevereiro e de um novo projeto da CNA de apoio a esse público.
 
As previsões de safras para 2024
O IBGE baixou a estimativa da safra de grãos em 3,8%, um reflexo dos problemas climáticos em 2023. Também o Conab projetou uma queda de 3,4% para a safra de soja (que passa por uma crise) e milho. Já a safra global de grãos deve crescer e o setor, como um todo, está otimista. Vale também assistir à análise de Roberto Rodrigues para 2024.
 
O que vem por aí de inovação no agro
Tem muita coisa rolando. Tecnologias como o IoT e o big data (com IA, claro) ganham terreno no agro. Vale conferir sete pautas de inovação para o setor em 2024. Boa parte da inovação é impulsionada pelas agtechs, que seguem firmes e fortes em 2024. Por fim, não deixe de acompanhar a iniciativa do Fórum Econômico Mundial de IA para a inovação na agricultura (em inglês). Neste caso, eles relatam 18% de aumento no lucro para agricultores na Índia com o uso de IA.
Frase da edição
Acredito muito no estabelecimento de uma cultura de baixo carbono.
– Luiz Carlos de Andrade, produtor de soja paranaense, sobre o programa Soja Baixo Carbono, da Embrapa, na 36ª edição do Show Rural Coopavel. O evento teve a sustentabilidade como tema de destaque e encerrou com recorde de visitantes e de valores de negócios.
Jogo rápido
Pro calendário: a PwC Agtech Innovation promove mais uma edição do Live Talks, com o tema “Benchmarking da inovação: como outros setores podem inspirar o agro?”. Assista aqui.
 
Fertilizante verde: uma fábrica de fertilizante feito a partir de hidrogênio verde está sendo construída em Minas Gerais. A promessa é de chegar ao mercado com o mesmo preço do convencional.
 
Veja este caso: indústria cresce no mercado de automação com impulso do agronegócio.
 
Para ler: artigo da diretora de Inovação da John Deere, Heather Van Nest. Para ela, investimento em inovação e tecnologia é a chave para o desenvolvimento do agronegócio no Brasil.
 
Bioanálise do solo: Embrapa amplia a rede de laboratórios habilitados e banco já reúne 28 mil amostras das cinco regiões brasileiras.
 
Conteúdo Mobil™
Conheça as vantagens do CK-4 para o motor do maquinário agrícola
No terceiro episódio da série Do balcão para o campo, nosso especialista Rodolfo Valle de Moraes conta todos os benefícios do óleo CK-4 para motor a diesel, usado no maquinário agrícola, inclusive com um caso de sucesso em que o intervalo de troca passou de 250 para 750 horas. O Extreme faz parte da família Mobil Delvac™ e foi lançado exclusivamente para atender ao mercado agri. Esta série é para você, balconista de cooperativa, com tudo o que você precisa saber sobre lubrificantes para melhorar a produtividade no campo. Dá o play.
 
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